Com a compra a Miolo passa a ser a maior (em quantidade) vinícola nacional com mais de 100 rótulos e uma produção de 12 milhões de litros de vinhos anuais. Segundo a empresa, essa é uma estratégia para aumentar a venda de finhos finos no país.
De fato, as vendas aumentarão. Sempre disse que, se a Almadén tivesse tanta qualidade quanto tem entrada no mercado, seria um dos melhores vinhos do mundo! Em qualquer birosca que ainda amarra as compras com papel e barbante vende Almadén. Se a Miolo puder elevar a qualidade da marca, de fato então, terá dado um tiro certo. Caso contrário, continuará pensando em termos quantitativos sem se preocupar muito com o que oferece e, utilizando-me mais uma vez da metáfora cervejeira, teremos uma Ambev dos vinhos, muita produção, domínio de mercado e qualidade abaixo da crítica.
Vamos torcer para que não seja esse o destino da Miolo.