sábado, 17 de março de 2012

Américo Vespucci Montepulciano - 2010 [Itália]

Salve amigos do vinho, estou vindo dessa vez falar de um italiano super em conta, o Américo Vespucci. Da uva MontepulcianoSalve, ele é forte e escuro o que o deixa ideal para carnes vermelhas. Eu por exemplo fiz uma carne assada para acompanhá-lo.
Seu aroma é bastante furtado e fechado. Amoras, talvez? Sei lá, não importa tanto, mas vc lembrará. Aromas furtados escuros. Apesar do álcool a 12,5%, não incomoda no nariz.
Seu sabor é interessante. Vc espera um vinho tânico, mas nem é tanto, na medida. Deu-me a impressão de um início até adocicado na ponta da língua, mas logo ele mostra a que veio.
Custou R$ 14,90 no Mundial e mais uma opção barata para sair da mesmice.

4 taças

domingo, 1 de janeiro de 2012

Doña Dominga Cabernet Sauvignon/Carmenere 2010 [Chile]


Olá amigos. Primeiramente feliz 2012 para todos e um ano de transformações para todos para que isso se reflita num mundo mais interessante para todos nós.

Depois de algum tempo venho falar desse vinho chileno bem legal tanto no preço (R$13,98 no Zona Sul) quanto no sabor - Doña Dominga, num corte inusitado - cabernet sauvignon (70%) com carmenere (30%). Não é todo dia que topamos com esse tipo de mistura.

Esse vinho é da excelente e premiada vinícola Casa Silva. Traz na garrafa uma etiqueta dizendo que a vinícola foi a escolhida do ano pela revista Wine & Spirits. Isso não me diz lá muita coisa, mas vá lá. Quem faz nosso paladar não é a revista e sim as nossas bocas e narizes.

Safra: 2010 - Mas já tomei a 2011 e não senti grandes diferenças.
Dessa vez eu fiz o ritual mais completo e burocrático do vinho para ver se mudava o sabor. Usei o decantador e o deixei descansar 30 min.
Da primeira vez não tive todo esse cuidado.

A primeira coisa que me chamou atenção nesse vinho foi o álcool. Mesmo depois de decantado, quando o girei na taça, ainda incomodava o cheiro forte que subia. Seu volume é de 13,5%. É alto, típico dos vinhos jovens do novo mundo, mas isso não é desculpa porque encontramos vários outros com essa graduação e que não têm esse inconveniente. Esse certamente é o pior defeito desse vinho.


É possível sentir o aroma da carmenere apesar de só 30% do líquido ser dessa uva. Mas como é marcante (pelo menos para mim que a tenho como casta preferida), não é difícil discriminá-la.

Como estamos falando de duas uvas potentes, era esperado que na boca fosse bastante tânico. Mas não, o corte das duas uvas amaciou o vinho. Amaciou até demais pro meu paladar. Tem acidez equilibrada, mas persistência fraca. Na ponta da língua dá uma leve adocicada.

Sei lá... acabei achando esse vinho meio sem personalidade. Quando compro um Doña Dominga varietal, ou seja, a garrafa inteira feita de uma só uva, nunca me surpreendi. Sempre excelentes vinhos.

Talvez o fato de ser um corte inusitado, eu não tenha conseguido me adaptar. Enfim, continuo achando que você deve experimentar e me dizer sua opinião. Não o deixe de beber só pela minha, ou de uma revista qualquer.